12 de mar. de 2010

Poesia no caos

A emoção não é tangível
Tão pouco se organiza
Com sutileza se excede
Sopra o barco pra deriva

A borboleta e o tufão
A teoria do caos
Um lampejo de emoção
Há poesia no caos

Não sei bem o que me rege
O caos ou a teoria
A prática ou a poesia

Se é que ambos não são correlatos
Quando muito uma simbiose
A fim de se manterem vivos
Como vive minha neurose

A teoria do caos
Há poesia no caos

Sinto uma dor que não dói
Não há sintoma aparente
Será o meu fim?
Tem misericórdia de mim.

Expresso o meu dilema
Recolhe-me a realidade
O caos da teoria
A paz da poesia.

Guto

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