A emoção não é tangível
Tão pouco se organiza
Com sutileza se excede
Sopra o barco pra deriva
A borboleta e o tufão
A teoria do caos
Um lampejo de emoção
Há poesia no caos
Não sei bem o que me rege
O caos ou a teoria
A prática ou a poesia
Se é que ambos não são correlatos
Quando muito uma simbiose
A fim de se manterem vivos
Como vive minha neurose
A teoria do caos
Há poesia no caos
Sinto uma dor que não dói
Não há sintoma aparente
Será o meu fim?
Tem misericórdia de mim.
Expresso o meu dilema
Recolhe-me a realidade
O caos da teoria
A paz da poesia.
Guto
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